Gambás são marsupiais e não transmitem doenças pelas fezes ou urina.Divulgação

Devido às alterações ambientais, é cada vez mais comum que animais silvestres se aproximem do perímetro urbano em busca de abrigo ou alimentos. Com a chegada da primavera, eles ficam ainda mais vulneráveis, pois muitos iniciam período de reprodução. Os gambás, por exemplo, costumam buscar abrigo próximo às residências, sendo comum se abrigarem em forros de casas, além de revirar lixo em busca de comida e subirem em árvores frutíferas buscando alimentação.
Embora sejam confundidos com ratos, os gambás são marsupiais, e não transmitem doenças pelas fezes ou urina. Estes animais são onívoros e com grande importância ecológica, pois além de serem dispersores de sementes, são capazes de predar serpentes venenosas, vermes, carrapatos, aranhas e escorpiões. Em muitos casos, ao tentar espantar os gambás as pessoas acabam, machucando os animais, o que vai certamente prejudicar a criação da ninhada de filhotes.
A Guarda Ambiental recomenda às pessoas que ao encontrar uma ninhada não mexam, pois são animais de hábitos noturnos e certamente partirão em busca de alimentos ao anoitecer ou quando se sentirem em segurança. Caso a população encontre estes animais acuados ou expostos ao perigo, basta entrar em contato com o Grupamento Ambiental da Guarda Municipal para o resgate para uma área onde terão condições mais adequadas para sua sobrevivência pelos telefones (24) 3353-1245 ou 3381-5133.
Para evitar que os gambás façam seus ninhos próximo às residências ou no interior delas, as pessoas podem fazer a vedação nas aberturas de forros e telhados, onde comumente eles preferem se aninhar, além de não deixar alimentos de animais domésticos espalhados ou sacos de lixo expostos. “Ressalto que caçar, maltratar, matar ou manter em cativeiro animais silvestres sem as devidas permissões constitui crime ambiental previsto na Lei Federal 9605/98”, frisou o Guarda Ambiental Tuler.