Foram imunizadas 204 pessoas com a segunda dose e 51, com a terceira.Foto: SECOM/Phillipe Moacyr.
As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas. Esse grupo inclui indivíduos com HIV, os transplantados, pessoas com neoplasias hematológicas, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses e por esse motivo, mais suscetíveis a infecções em função do sistema imune fragilizado.
"A terceira idade é a população mais acometida pela internação e casos graves, por isso, a dose de reforço está começando por eles. Para receber a D3, os idosos devem ter tomado a segunda dose (D2) pelo menos há seis meses, enquanto os imunossuprimidos poderão tomar a D3, pelo menos 28 dias após terem tomado a D2”, informou a Coordenadora de Imunização, Natália Vilaça.
Segundo a gerente da USF de Santa Catarina, Juliete Gonçalves Alves, a terceira dose é para reforçar a imunização, mas apesar das três vacinas no braço, é fundamental manter o distanciamento social, o uso de máscara, higienização das mãos e todos os cuidados necessários para que o vírus deixe de circular.
"Vim aqui cumprir com a minha obrigação de cidadão e gostaria de agradecer a oportunidade. É muito bom morar em uma cidade em que os idosos são vistos e cuidados com carinho. Peço para que todos se vacinem, se não por eles, pelo próximo. Deus está nos dando essa oportunidade de viver e temos que aproveitar. Eu ainda tenho muita história para contar aos mais novos”, afirmou Antônio Manoel Pereira, 92 anos, visivelmente emocionado.
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