O debate foi acompanhado presencialmente, no auditório da Prefeitura de Quissamã, por professores do segundo segmento e transmitido via Facebook.Foto: Gabriel Macedo.
“É fundamental avançarmos em um tema pertinente a todos que estão no espaço escolar, que lidam diretamente com os alunos. Precisamos colocar algumas temáticas em pauta e discutir, não mais guardar em um lugar que ninguém possa ouvir. Estamos iniciando hoje essa temática sobre homofobia e vamos desdobrar nas unidades escolares”, destacou a secretária de Educação, Helena Lima.
Mestra e Doutora em Letras Vernáculas - Língua Portuguesa pela UFRJ, Érica Nascimento Silva, abriu o debate buscando uma reflexão sobre a Educação no Brasil, no âmbito da escola: se a escola é de fato plural, respeita as singularidades e pluralidades existentes, e se busca trazer um diálogo com a diversidade.
“A diferença faz parte da composição do que é a escola. Não é papel da escola e nem da sociedade acabar com a diversidade, mas sim incluir e fazer com que as pessoas possam se sentir incluídas dentro daquele ambiente escolar. Se a escola é de fato plural, ela tem por obrigação incluir todas as diversidades, sejam de gênero, religiosidade ou culturais”, pontuou.
Daniel Vasconcelos Corrêa da Silva, Mestre e Doutor em computação pela UFF, colocou em pauta casos de preconceitos registrados no País dentro e fora da escola. “O preconceito existe em diversos níveis. Não só quanto a comunidade LGBT, mas há várias outras e está muito interligado. É um processo de construção que precisamos reforçar para que a gente possa ter cada vez mais uma escola de fato acolhedora”, disse Daniel Vasconcelos. Também estiveram presentes o vereador Ailson Barreto e a diretora geral do IFF Quissamã, Aline Estaneck.
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