Programa Proteja, que tem como objetivo deter a obesidade infantil.Foto: Divulgação.
Dentre os critérios de seleção dos municípios estão a população inferior a 30 mil habitantes, acompanhamento na rotina de peso e estatura (Vigilância Nutricional) de mais de 50% da população infantil, perfil do consumo alimentar nesta faixa etária, além do percentual de 15% de crianças com excesso de peso.
No ano de 2020, das crianças acompanhadas por meio do Sisvan, sistema voltado para a gestão das informações da Vigilância Alimentar e Nutricional no Município, foi encontrado excesso de peso em 9,44% das crianças de zero a cinco anos e 15,93% das crianças de cinco a dez anos. Apesar do percentual alto, segundo o SISVAN, o número ainda está abaixo do encontrado no Brasil. Alba Valéria, coordenadora da Área Técnica de Alimentação e Nutrição - Atan, de Quissamã, ressaltou a importância do trabalho realizado no Município.
"Como coordenadora da área técnica, fiquei muito feliz com a escolha dos municípios com menos de 30 mil habitantes. O fato de o Ministério da Saúde ter optado por Quissamã, demonstra a organização das ações de vigilância alimentar e nutricional na cidade, que são articuladas e executadas dentro da rotina das unidades, em parceria com a Estratégia de Saúde da Família – ESF", explicou.
A Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil tem como foco cinco eixos de ação: vigilância alimentar e nutricional, promoção da saúde, prevenção do ganho excessivo de peso, diagnóstico precoce e atendimento do grupo de risco de crianças, adolescentes e gestantes, no âmbito da Atenção Primária à Saúde. As ações preconizadas neste programa, já fazem parte da rotina quissamaense.
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