"Faltou diálogo, como tivemos em outros blocos não autorizados. O que falou ali foi sensibilidade. As primeiras imagens que recebi, divulgadas pela própria imprensa, mostram que era possível dialogar", afirmou Matieli. "Tivemos essas experiências no próprio Carnaval. Tivemos saídas espontâneas [de blocos], quando chegávamos lá, acompanhávamos, dialogávamos e não tinha problema", completou.
Em nota, o comando da GM-Rio informou que sua Corregedoria está investigando com rigor a denúncia de excesso e confirmou a exoneração do chefe da equipe. Segundo a GM, até o fim do processo, os guardas envolvidos permanecerão afastados.
Segundo o repórter do jornal "O Globo", o motivo de ter apanhado foi estar filmando a ação contra foliões. Ele contou que viu guardas batendo em pessoas gratuitamente e indiscriminadamente. "Afirmo: não vi qualquer depredação durante todo o desfile, não vi pichações e não vi ninguém lançando garrafas contra a GM-Rio (nem em nenhum dos vários vídeos que já assisti até agora)", contou o jornalista.
Seu aparelho celular foi arrancado de suas mãos e após quase ser sufocado por um mata-leão, o homem foi preso por desacato aos guardas. "Pra que isso?! Eu não estou resistindo a nada!", questionou ele ao guarda. Ao que um dos agentes respondeu: "Cala a boca! Tá preso por desacato!".