Rio - A Companhia de Engenharia e Tráfego (CET-Rio) terminou a retirada de todos os pardais instalados na Av. Ministro Edgard Romero, entre as ruas Conselheiro Galvão e o Campo do Cajueiro, e os próximos ao BRT do Mercadão de Madureira, na Zona Norte. Conforme o DIA antecipou com exclusividade, a extinção dos equipamentos se deu a perdido da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alerj).
De acordo com o vice-presidente da comissão, deputado Dionísio Lins (PP), o prefeito Eduardo Paes atendeu os argumentos da entidade,entendo que os semáforos eram um transtorno para a circulação de veículos na região.
“O trânsito na Zona Norte já é caótico e os pardais, que proibiam que carros passassem pela Edgard Romero, deixavam o fluxo do trânsito ainda pior. Sem contar as milhares de multas aplicadas diariamente, ainda ttinha a questão da segurança, já que os motoristas saiam do Viaduto Negrão de Lima e entravam obrigatoriamente na Rua Andrade Figueira, onde o índice de roubos de veículos e assaltos é muito grande”, lembrou.
A comissão provou que não havia placas alertando para a existência dos equipamentos, alguns encobertos, dificultando a visualização. “Aquela localidade transformou a vida dos condutores numa verdadeira pegadinha de mau gosto”, brincou, antes de os aparelhos serem retirados.
No início do mês, O DIA mostrou com exclusividade como os motoristas do Rio vêm reclamando do excesso de multas aplicadas pela Guarda Municipal, que chega a registrar uma multa a cada 30 segundos. Só em 2015 foram emitidas 1,01 milhão de autos de infração, o equivalente a 117 por hora. As punições geraram R$ 187 milhões para os cofres públicos no ano passado. Em nota, a GM informou semana passada que não é responsável pela fiscalização eletrônica na cidade e discorda que 80% das 826 ligações ao Disque-Multa, da Alerj, sejam relativas às queixas contra aplicações indevidas de multas pela GM, conforme informou o deputado.