O peemedebista voltou ao Rio, neste sábado, exatamente um mês após a sua prisão, feita pela Polícia Federal durante a Operação Calicute, na qual ele é investigado por suspeitas de receber propina para fechar contratos públicos. Cabral, que estava preso em Curitiba, chegou em um avião da PF no Aeroporto do Galeão. Na sexta-feira, o desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), determinou que o político voltasse para o Rio.
Após suspeita de irregularidades nas visitas, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, ordenou a transferência de Sérgio Cabral para Curitiba. No Paraná, o peemedebista é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz federal Sérgio Moro.
A decisão do desembargador federal Abel Gomes atende a pedido da defesa de Sérgio Cabral. O magistrado ordenou "o imediato retorno" do ex-governador ao Presídio Pedro Werling de Oliveira, no Rio. "Sem prejuízo de que as autoridades Judiciárias, do Ministério Público e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) prossigam na apuração das infrações eventualmente ocorridas durante as visitações pretéritas, bem como o prosseguimento no controle da manutenção da disciplina interna, com a aplicação das proporcionais sanções disciplinares cabíveis, na forma da LEP, que é o estatuto também aplicável ao preso provisório, no que couber", ordenou o desembargador.