Rio - Familiares e amigos da grávida Rayanne Christini, de 22 anos, que sumiu na Central do Brasil, na última terça-feira, fizeram na manhã deste domingo uma manifestação em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Neste sábado, um ato estava marcado, mas por conta da forte chuva que atingiu a região, ele foi remarcado para às 11h de hoje. A caminhada saiu da porta de Rayanne, que mora em Padre Miguel, e seguiu até o calçadão de Bangu. Conforme O DIA noticiou nesta sexta-feira, a moça desapareceu após marcar, pela internet, um encontro para receber doações de roupas infantis e fraldas para a filha que deverá nascer daqui há dois meses.
Na manhã deste sábado, alguns familiares de Rayanne foram até à Central, e estiveram também em Duque de Caxias e Magé, na Baixada Fluminense, para tentar localizar a jovem.
De acordo com Monique Silva Costa, 30 anos, uma das amigas da vítima, Rayanne teria ido até a Central do Brasil, onde encontraria a doadora e, juntas, elas iriam até a casa da mulher, em Magé para retirar os itens. Segundo Monique, um amigo da família conseguiu rastrear o telefone dela até Caxias, onde o aparelho teria perdido o sinal. Já em Magé, uma testemunha teria dito ter visto Rayanne por duas vezes na rodoviária da cidade.
Rayanne é mãe de uma menina de três anos e mora com a mãe e dois irmãos um de 7 e 13 anos, respectivamente. Grávida de sete meses, ela conheceu a doadora, identificada por amigos até o momento como Lídia, em um grupo no Facebook.
"A Polícia Civil entrou em contato com a família pedindo mais detalhes sobre a Rayanne", diz a amiga. Ainda segundo ela, familiares encontraram um antigo celular da vítima e conseguiram acessar o seu Facebook, no entanto, nada de entranhou teria sido achado. "Consertamos um celular, já velho, que ela tinha e conseguimos acessar o 'face' dela. Nada de anormal foi achado", conta Monique. Segundo ela, uma pessoa que seria suspeita, foi até à delegacia e já teria prestado depoimento. Procurada, a Polícia Civil, ainda, não confirma essa versão.
Para auxiliar na procura e nas investigações, a Polícia Civil lançou um cartaz que estampa o rosto da vítima.
O DIA procurou a Polícia Civil, na sexta-feira, e à ocasião assessoria da corporação informou que um procedimento policial foi instaurado e diligências estão em andamento para localizar a vítima. A reportagem também procurou a SuperVia, por telefone, para saber se a concessionária havia mesmo cedido imagens das câmeras de segurança para os investigadores. A empresa afirmou que desconhecia a informação.