Polícia confirma que restos mortais são de grávida sumida na Central
Laudo foi entregue na tarde desta terça-feira aos familiares. Arcada dentaria de vítima ajudou na identificação
Por rafael.nascimento
Rio - A Polícia Civil confirmou que os restos mortais encontrados há cerca de duas semanas em Magé e Guapimirim, na Baixada Fluminense, são mesmo de Rayanne Christini Costa, 22 anos, e do feto de sete meses que ela esperava. O laudo aos familiares da vítima na tarde desta terça-feira, na Cidade da Polícia. Segundo os agentes, a arcada dentária da vítima ajudou na identificação.
Com o documento, os parentes da jovem já podem providenciar os sepultamentos. Conforme o DIA antecipou, o documento diz que Rayanne foi enforcada após ter o parto induzido por Thainá Silva Pinto, de 21 anos, e o marido dela, Fábio Luiz Souza Lima, 27 anos.
Sequestrada, morta e queimada com sete meses de gravidez, a mulher foi assassinada por enforcamento com uma borracha após parir o bebê.
A menina não resistiu ao processo e também morreu. As informações são da Delegacia de Descoberta de Paradeiro (DDPA). Thainá e Fábio estão presos acusados do crime. O homem prestou um novo depoimento nesta terça na especializada. Três pessoas estão foragidas e a polícia apura a conexão deles com o casal.
Segundo as investigações, Rayanne foi obrigada a tomar remédio para induzir o parto, que teria sido normal, de acordo com o depoimento de Thainá à DDPA. Depois, foi enforcada e seu corpo foi queimado no quintal da residência em Magé. De acordo com a polícia, Thainá colocou o corpo do bebê dentro da bolsa de Rayanne e jogou em um terreno baldio em Guapimirim.
Publicidade
Peritos conseguiram identificar cortes nos restos mortais e concluíram que a jovem foi esquartejada. Também em Guapimirim, os agentes encontraram a arcada dentária da vítima, que foi analisada por um dentista. Já os outros restos mortais foram submetidos a um exame de DNA, cuja resultado sai em 15 dias.
Rayanne desapareceu após sair de casa para buscar doações de roupas oferecidas por Thainá pelas redes sociais. O caso foi revelado com exclusividade pelo DIA Online. Segundo as investigações da DDPA, Thainá e Fábio tramaram o crime para ficar com o bebê. Ela mentiu nas redes sociais dizendo que estava grávida de uma menina e, por isso, teria atraído Rayanne.