"Ela me enviou uma mensagem dizendo estava bem e que iria na casa da tia e da filha, em Olaria, para comunicar que daria à luz na sexta-feira. Enquanto a filha saiu para comprar um churrasquinho, ela aproveitou para ir à farmácia. Por ser vaidosa, ela me disse queria pintar o cabelo antes do parto. Fiquei trabalhando até tarde e não me dei conta de olhar o celular. Quando vi, a filha dela (de outro relacionamento) havia me ligado quatro vezes. Para a minha surpresa, ela não sabia onde estava a mãe. Tentei ligar para minha esposa, mas o celular estava desligado", contou Rodrigo Monteiro.

Familiares iniciaram as buscas por informações sobre o paradeiro da gestante em hospitais, em ruas do bairro e também no Instituto Médico Legal, no Centro. Segundo o marido da vítima, no momento em que ela saiu de casa, a Rua Eleutério Mota, onde a filha mora, estava sem energia elétrica. "Não sabemos se ela foi atropelada ou sequestrada. O bairro estava sem luz. Pedimos ao gerente da farmácia para nos ceder imagens de uma câmera de segurança para ajudar na localização. O estabelecimento fica a menos de 100 metros da casa da filha. Não sabemos o que fazer", desabafou. Eles iniciaram o relacionamento há três anos e moram em Campo Grande. A filha vai se chamar Rafaela.