Por thiago.antunes

Rio - Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, começou a ser desmontado na quarta-feira. A estrutura, que ocupa uma área de quase 2 milhões de metros quadrados e custou quase R$ 3 bilhões, deveria ser o maior legado deixado pelos Jogos para a cidade. Aberto para a população há pouco mais de três semanas, porém, funciona somente aos fins de semana, das 8h às 18h, e receberá o Rock In Rio em setembro.

O Parque Aquático, que chegou a receber 100 mil pessoas em um só dia durante os Jogos, deverá ser desmontado até o final de março. As piscinas já foram retiradas e começaram a ser transportadas pelo Exército para o Forte São João, na Urca.

A piscina em que nadou Michael Phelps — o maior medalhista mundial — será remontada na Zona Sul, para ser usada por atletas de alto rendimento do Exército. Já a piscina de aquecimento ficará guardada até que se defina seu destino. A Subsecretaria Municipal de Esportes e Lazer já tem interessados na compra da estrutura.

A desmontagem de alguns locais do Parque Olímpico também continua. A Arena Carioca 1, que abrigou os jogos de basquete, é a única das três que continua montada, para fazer parte do centro de treinamento olímpico. A Arena 2, palco da luta olímpica e do judô, já não tem as arquibancadas usadas nos Jogos.

Os assentos retirados estão estocados no fundo da arena, de onde serão levados para a fábrica de origem. Já a Arena 3, palco da esgrima e taekwondo, que deverá se transformar em uma escola voltada para o esporte, está praticamente desativada. Pelo projeto original, será levado para outros pontos da cidade, onde deverá abrigar dois novos centros de treinamento. A partir de março o Ministério dos Esportes assume a manutenção do parque.

Reportagem do estagiário Rafael Nascimento

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