Rio - Servidores da Polícia Civil paralisaram os serviços por 24 horas, a partir das 8h desta quinta-feira. A decisão foi tomada na última segunda-feira, em assembleia na qual os policiais civis decidiram intensificar as ações da greve iniciada no dia 17 de janeiro. Todas as entidades de classe decidiram paralisação total no atendimento às ocorrências e serviços prestados, exceto quanto à expedição de guias de remoção de cadáver, ocorrências em flagrante ou em cumprimento de mandado de prisão.
Presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Marcio Garcia reforçou que a greve continuará também no Carnaval. "Queremos reforçar as nossas reivindicações. Ainda não recebemos o 13º do ano passado. Além disso, a Polícia Civil vive em um colapso, está totalmente sucateada", disse. A Secretária de Estado de Fazenda, informou que não há previsão para colocar em dia os pagamentos reivindicados pelos servidores da polícia.
A Polícia Civil decidiu não comentar sobre os motivos da paralisação e preferiu apenas reiterar o que funciona e não funciona. Segundo o órgão, as unidades estão atendendo às emergências e casos complexos normalmente. Em relação às demais ocorrências cada unidade, conforme sua adesão integral ou não à paralisação, está operando normalmente, com restrição de serviços. Os registros de ocorrência alcançados pela paralisação podem ser feitos normalmente pela população por meio da Delegacia online, que segue em pleno funcionamento.