Rio - Igor de Freitas de Paula Lima, de apenas 5 anos de idade, morreu na manhã desta sexta-feira após um acidente no Centro Educacional Souza Passos, onde estudava, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. De acordo com policiais militares que prestaram o atendimento, a diretora da escola relatou que um bebedouro caiu sobre a criança. A causa do acidente, no entanto, ainda não foi esclarecida. Agentes da 36ª DP (Santa Cruz) investigam o caso.
Policiais do 27º BPM (Santa Cruz) foram acionados e chegaram a encaminhar o menino para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, mas ele não resistiu e já chegou à unidade sem vida. Ao chegar no hospital, o pai de Igor, o sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Eduardo de Paula Lima, estava bastante abalado. “Ele veio acompanhado de um amigo e chorava muito”, contou um funcionário do hospital, que não se identificou. “A mãe não apareceu aqui, deve estar inconsolável”, disse o homem.
Ainda nesta sexta, o corpo do menino Igor aguardava para ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santa Cruz. Segundo funcionário do local, o corpo será necropsiado e liberado somente hoje para sepultamento. O DIA tentou contato com o colégio, mas o estabelecimento não retornou às ligações. No Facebook a hashtag #somostodosgisele é publicada em gesto de apoio de amigos de Gisele Soares de Freitas Lima, mãe do menino.
Grade mata menino
Também na Zona Oeste, no dia 3 de fevereiro, um outro menino, este de três anos, morreu ao ser atingi do por um portão da Escola Municipal Amazonas, onde estudava. De acordo com relatos, Matheus Almeida de Moraes Cele estava acompanhado do pai e de duas crianças na calçada, quando uma delas se apoiou e o portão de ferro caiu e matou o menino. Matheus chegou a ser socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Estrada do Mendanha, também em Campo Grande, mas não resistiu.
Um engenheiro da RioUrbe esteve no local e indicou que o portal de acesso aos veículos estava em bom estado de conservação e a escola em nenhum momento solicitou o reparo. Ainda de acordo com o mesmo relatório, aparentemente houve um desgaste imperceptível dos apoios, o que culminou no tombamento.
Na época do acidente, as secretarias de Educação, Esportes e Lazer e de Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos, do município, lamentaram a tragédia e prestaram assistência aos familiares da criança.