Rio - A 3ª Vara Criminal da Capital determinou, nesta quarta-feira, que Edilson Galdino dos Santos, 28 anos, acusado de matar Quissila Tavares Pires, 22 anos, com mais de 40 facadas em um mercado na Ilha da Gigóia, na Barra, Zona Oeste do Rio, seja internado em um manicônio. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça. O crime aconteceu em outubro do ano passado.
Atendendo a um pedido da defesa, o juiz Alexandre Abrahão pediu a imediata internação de Galdino por insanidade mental. O processo ficará suspenso até o retorno do laudo dos exames.
Em seu depoimento, Edilson disse que, no dia do crime, ouvia uma voz em sua cabeça que dizia “Mata! Mata! Mata!”.
Relembre o caso
De acordo com o delegado Fábio Cardoso, após uma perícia realizada pela Delegacia de Homicídios (DH), os agentes encontraram a faca perto do local do crime. A Polícia Civil informou que a vítima foi assassinada por volta das 20h30, com vários golpes. Após cometer o crime, Edilson fugiu.
Os agentes descobriram que o suspeito conseguiu o emprego para a vítima no mercado da ilha onde trabalhavam e, com isto, o autor passou a se interessar pela vítima. Quissila, no entanto, recusou as investidas do autor que, então, com raiva por se sentir rejeitado, matou a mulher.
Em sua página no Facebook, no último dia 12, Edilson publicou uma foto de Quissila com a frase: "Curtindo o feriadão com a minha amiga que gosto". Após três dias, ele disse: "Faço de tudo para agradar as pessoas e só me ferro". No mesmo dia ele escreveu: "Cada dia que passa as pessoas só me enganam e eu sou verdadeiro com as pessoas".