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Rio - A família da estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morta a tiros dentro de uma escola em Acari, na Zona Norte do Rio, na tarde da última quinta-feira, entrará com um processo pedindo indenização ao estado pelo assassinato da adolescente.
A pedido do Movimento Rio de Paz, o advogado João Tancredo será o responsável pela ação. Segundo Tancredo, saber a origem dos disparos é irrelevante no caso. Ele alega que o simples fato de ocorrer um confronto com agentes públicos coloca responsabilidade no estado. “Esse não é o papel do estado. Tiro não pode ser a primeira hipótese”, diz.
Tancredo lembra ainda de outros casos recentes no Rio de Janeiro que deixaram vítimas inocentes, incluindo crianças. “Não podemos mais aceitar esse tipo de coisa. Se a polícia é acionada ela deve ter cautela e não protagonizar cenas como as que estão sendo veiculadas na internet. A morte de policiais, tiroteio perto de escola, execução sumária, tudo isso é inaceitável”, justifica.
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O advogado ajudou na liberação do corpo da adolescente, na manhã deste sábado. Ela será sepultada no Cemitério Jardim da Saudade de Edson Passos, em Mesquita, na parte da tarde.