Por thiago.antunes

Rio - Prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (PMDB) assinou contratos de R$ 63.194.667,68 sem licitação desde que reassumiu a prefeitura, em 1º de janeiro. Os contratos emergenciais, que dispensam a disputa, foram celebrados em diferentes áreas.

Na coleta de lixo, a Estevão Construtora abocanhou R$ 24,875 milhões; na Saúde, cinco empresas dividiram R$ 16,319 milhões; na Educação, foram R$ 18,848 milhões para a Cootraba Cooperativa Central de Trabalho; na Ação Social, R$ 3,531 milhões também para a Cootraba. As duas últimas pastas são controladas pela mãe e pela mulher do deputado federal Áureo (SD).

Cobrança

O vereador Junior Uios (PT) diz que cobrará, na Câmara Municipal, explicações do prefeito Washington Reis.

Resposta

Procurada pelo Informe, a prefeitura afirmou que os contratos celebrados representam redução de 25% a 40% dos valores assinados pela gestão anterior. E que foram feitos de forma emergencial para que não houvesse interrupção dos serviços.

LGBT

O vereador David Miranda (Psol) se encontrou com o secretário de Saúde do município do Rio, Carlos Eduardo (SD), e cobrou 15 medidas voltadas para o atendimento da população LGBT.

Propostas

Entre os pedidos, a solicitação para que a prefeitura organize atendimento ginecológico para homens transexuais e atendimento de urologia para mulheres transexuais. “Essas pessoas relatam que ficam sem o tratamento porque ainda não tiveram permissão da Justiça para a troca de nome”, diz Miranda.

Páscoa e renovação

Empresários do comércio do estado estão confiantes com as vendas para a Páscoa neste ano. Levantamento feito pelo Sistema Fecomércio RJ em parceria com a FGV mostra que a expectativa é que haja alta média de 2,5% no faturamento na data, em relação a igual período do ano anterior. Isto fez com que 5% dos empresários contratassem funcionários temporários.

Convênio suspenso

Um renomado e midiático médico que atua na coordenação da Faculdade de Medicina da UFRJ reclamou com o vereador Paulo Pinheiro (Psol) sobre o fim de cursos feitos por meio de convênio com a prefeitura e a Fundação Bio-Rio. “Ele me falou que eu estou tentando acabar com o curso. Mas quem determinou o fim do convênio foi a Justiça.”

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