Rio - A Justiça decretou, nesta terça-feira, a prisão preventiva do homem que matou a própria irmã, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. O DIA apurou que Pedro Luiz de Oliveira Diogo, 24 anos, foi preso em flagrante em uma casa da família que está vazia no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte, com ferimentos de unha no corpo e com o celular de Maria Luana de Oliveira Diogo, de 34 anos.
De acordo com a decisão do juiz Guilherme Schilling, da Central de Custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva como forma de proteger os dois filhos de Maria Luana.
"Deve-se frisar que a vítima tinha dois filhos menores que também moravam naquela casa. Desconhecendo-se o verdadeiro propósito e caso confirmada a autoria, existe dúvida se a soltura prematura do custodiado seja capaz de colocar em risco aquelas crianças", disse o magistrado.
Pedro Luiz responderá pelo crime de homicídio, com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos. Em depoimento, ele disse que a irmã foi "eliminada" porque era "impura" e que sabia quem a matou, mas não falaria.
Pedro Diogo morava com a irmã na casa de Laranjeiras e sumiu do local, além de tentar simular de todas as formas que não tinha cometido o crime. "Uma prima disse que até pouco tempo ele tinha foto no perfil dele no Facebook. Verificamos e ele apagou a foto. Depois descobrimos uma conversa que ele teve com outro perfil, que na verdade era um perfil fake dele mesmo. A conversa ocorreu antes mesmo dos bombeiros serem chamados", disse Ortiz.
A delegada afirmou que ele foi a última pessoa a estar com a produtora na casa, onde foram encontrados dois bilhetes: um com números para ligar em casos de urgência e um dele avisando que "ia atrás de quem fez aquilo".
Maria Luana foi encontrada morta dentro da casa em que morava na Rua Cardoso Junior, após os bombeiros receberem um chamado de socorro de que uma pessoa estava passando mal.