Rio - O juiz Marco José Mattos Couto manteve a prisão preventiva de Hélio Rafael Alves de Souza, Jamerson Gonçalves de Andrade e Lizien Francisco da Silva Alves, em audiência de custódia realizada nesta segunda. Os três são suspeitos de terem assassinado o policial militar Samir da Silva de Oliveira nesta sexta-feira, no bairro do Lins, Zona Norte do Rio.
De acordo com as investigações, o policial — lotado na Unidade de Polícia Pacificadora do São João — foi atingido por disparos ao abordar um veículo onde estavam quatro homens armados com três pistolas e um fuzil. O carro era roubado, segundo a PM. Todos os suspeitos foram posteriormente presos, três deles pela UPP e o Méier Presente.
O Plantão Judiciário já havia convertido a prisão em flagrante em prisão preventiva no fim de semana.
“A garantia da ordem pública impõe a prisão porque não se pode admitir que os presos continuem expondo as pessoas de bem de nossa sociedade, e que o passado delituoso dos detidos sugere que, em liberdade, eles possam evitar eventual execução penal, caso venham a ser condenados. Sendo assim, a prisão cautelar é necessária para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal”, ressaltou o juiz em sua decisão.