Por karilayn.areias

Rio - O corpo do ator Paulo Silvino, 78 anos, foi velado nesta sexta-feira na capela 8 do Memorial do Carmo, na Zona Norte do Rio. Emocionados, amigos e familiares deram adeus ao humorista que morreu por conta de um câncer. O velório foi aberto ao público entre 9h às 12h.

Paulo Silvino foi velado e cremado nesta sexta-feiraDaniel Castelo Branco / Agência O Dia

Conhecido por bordões que se tornaram clássicos do humor televisivo brasileiro, como "Cara, crachá" (do porteiro Severino, do Zorra Total) e "Guenta, doutor, ele guenta!" (do policial Fonseca), o ator fez história com dezenas de outros personagens marcantes, e foi também músico, intérprete, dramaturgo, roteirista. 

Paulo Ricardo Campos Silvino, nasceu em 27 de julho de 1939, no Rio de Janeiro, filho de Silvino Netto e Naja Silvino. De acordo com seu site oficial, com 20 anos de idade ele participou, ao lado de nomes como Altamiro Carrilho, Durval Ferreira e Eumir Deodato, do disco Nova Geração em Ritmo de Samba, compondo e interpretando, ainda sob o nome de Silvino Junior.

Filhos de Paulo Silvino se emocionam durante enterro do paiDaniel Castelo Branco / Agência O Dia

Durante as décadas de 1960 e 1970 seguiu na sua produção musical e teatral, escrevendo e atuando em peças e filmes. Passou pelas extintas TV Tupi, Continental, Rio e Excelsior. Estreou na Globo em 1967 em TV Ó - Canal Zero.

Participou ao longo dos anos de vários programas de humor da Globo: Faça Humor Não Faça Guerra, Satiricon, O Planeta dos Homens, Balança Mais Não Cai, Viva o Gordo, Brasil Pandeiro, Cassino do Chacrinha, Escolinha do Professor Raimundo, e, mais recentemente, do Zorra.

No SBT de 1989 a 1992, atuou na Praça é Nossa e na Escolinha do Golias. No cinema, participou, entre outros, de Minha Sogra É da Policia (1958), O Rei da Pilantragem (1968) e Um Edifício Chamado 200 (1973).  


*Com informações do Estadão Conteúdo

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