Por karilayn.areias

Rio - O prefeito Marcelo Crivella (PRB) conseguirá aprovar o reajuste do IPTU, nesta terça-feira, na Câmara Municipal. A Coluna ouviu vereadores governistas e de oposição e apurou que a prefeitura tem entre 29 e 33 votos favoráveis à medida, apontada por Crivella como essencial para o equilíbrio financeiro do município. Para emplacar o aumento, a prefeitura precisa do apoio de 26 vereadores, dos 51.

A vitória, porém, foi condicionada à aprovação de emendas para suavizar o texto original. Há negociação para que imóveis com menos de 55 metros quadrados fiquem isentos, para que seja estipulado um teto para o aumento e para que o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) passe a ser parcelado em 12 vezes. O reajuste do IPTU será escalonado. 

Saúde comprometida
O discurso para justificar o reajuste será baseado na manutenção dos serviços de Saúde. Tanto a prefeitura quanto os vereadores que votarão a favor da medida dirão que, se ela não fosse aprovada, hospitais e clínicas da família teriam que fechar por falta de orçamento.

Relatório do TCM
Como o Informe mostrou em junho, o Tribunal de Contas do Município detectou uma série de irregularidades na municipalização dos hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, na gestão de Eduardo Paes (PMDB). O TCM diz que o fluxo de caixa do município não daria conta das despesas geradas.

O velho toma lá dá cá
É claro que, por trás do discurso republicano, alguns vereadores pleitearam cargos na prefeitura para votar a favor do impopular reajuste.

De Itaguaí a Paris
Procurador-geral de Itaguaí, Ricardo Eicher Baily estava desde o ano passado estudando na Sorbonne, em Paris, com vencimentos integrais pagos pela prefeitura. E olha que o salário mensal de R$ 25 mil seria depositado até a conclusão de seu mestrado e doutorado em 2020. Mas uma liminar da Justiça deu ‘au revoir’ ao benefício de Baily, que ingressou por concurso público em 2012.

Segue
O desembargador Jessé Torres Pereira Junior, da 2ª Câmara Cível, manteve a decisão do prefeito Charlinho Busatto de transformar o período sabático em licença não remunerada.

De saída?
A Coluna recebeu a informação de que o deputado federal Alessandro Molon está insatisfeito na Rede de Marina Silva e iniciou um namoro com o PDT. Em 2015, a coluna soube que Molon trocaria o PT pela Rede e, procurado, ele negou.

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