Rio - O corpo do centésimo policial militar a ser morto no Rio de Janeiro, sargento Fábio José Cavalcante e Sá, foi sepultado por volta das 14h50 no Cemitério Nossa Senhora de Belém, o Corte Oito, em Duque de Caxias.
"Até quando?" foi a pergunta que familiares, companheiros do 34º BPM (Magé) e parentes de outros policiais mortos gritaram após a cerimônia, com pedidos por justiça. "Quando a farda vai ser respeitada?", questionou um dos familiares do sargento.
A esposa do sargento foi na frente do cortejo, apoiada em duas amigas. A mãe de Fábio, identificada como Rosane, teve que ser atendida por uma ambulância. Ela saiu do velório amparada por dois PMs, dizendo "meu filho era bom".
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) compareceu à cerimônia representando o presidente dá Câmara, Rodrigo Maia. Integrante da comissão de Direitos Humanos, o parlamentar anunciou que o plenário receberá no dia 12 de setembro uma sessão para discutir uma forma de endurecer a lei para enfrentar a morte de policiais. "A PM passou a ser alvo. Não seremos coniventes", declarou, respondendo à cobrança dos presentes no enterro.