Por thiago.antunes

Rio -  No centro da polêmica sobre a suspeita de compra de votos para a candidatura Rio-2016 estão supostos pagamentos a dirigentes africanos. O Ministério Público Federal e investigadores franceses suspeitam de que o acordo tenha ocorrido em meio a festas e reuniões em Abuja, na Nigéria, três meses antes da votação em 2009.

Na investigação conduzida no Rio e em Paris, todos os indícios apontam para Lamine Diack, ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo. Um dos membros comitê de ética da entidade liderada por Diack era Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016, que foi levado coercitivamente para depor na Polícia Federal na terça.

De acordo com as investigações, Nuzman foi até a Nigéria em julho de 2009 e teria se reunido com as delegações africanas. A PF já emitiu o alerta de busca da Interpol para o empresário Arthur Soares Filho, um dos donos da Facility e conhecido como 'Rei Arthur', por causa dos contratos bilionários com o governo Cabral. Até ontem, à noite, Arthur que mora nos Estados Unidos, estava foragido.

 

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