Por rodrigo.sampaio

Rio - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou na tarde deste domingo, durante o lançamento do calendário turístico, a criação de um Fundo de Segurança, que terá como base de recursos, 5% da arrecadação dos royalties do pré-sal. O projeto de lei com a proposta deve ser enviado nesta semana para aprovação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 

Pezão anunciou Fundo de Segurança neste domingoOnofre Veras / Agência O Dia

“Dos 10% (de royalties) que vão para o Fundo de Conservação Ambiental (Fecam), vamos repassar 5% para a segurança pública e garantir a integração com a prefeitura nas operações Segurança Presente e a melhora das condições de trabalho das polícias Militar e Civil”, disse o governador.

De acordo com as estimativas de Pezão, o fundo deve gerar cerca de R$ 197 milhões, levando em consideração a produção atual, e somada a produção do pré-sal. 

Pezão também afirmou que o fundo poderá receber aportes da iniciativa privada para apoiar ações de segurança pública no estado. “Além disso, o projeto vai permitir melhorar o programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), inclusive disponibilizando recursos para ações sociais nas comunidades”, disse.

Rocinha

Durante a solenidade, que ocorreu no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, palco do Rock in Rio, Pezão disse que as forças estaduais de segurança permanecerão na favela “por tempo indeterminado”.

O governador voltou a destacar a integração das forças estaduais e federais no combate à criminalidade no estado. O reforço das Forças Armadas se deu em razão do recrudescimento dos confrontos na favela desde o último domingo.

Pezão disse, ainda, que conversou na noite desse sábado com o presidente Michel Temer, que reiterou que as forças federais estão à disposição do estado até o fim de 2018. “A PM, com unidades como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o Choque e o Batalhão de Ações com Cães (BAC), fica na Rocinha pelo tempo que for necessário para continuarmos com o nosso trabalho de apreensão de drogas e armas e prisões.”

Segundo Pezão, a integração com as Forças Armadas é uma parceria “que vai aprimorar ainda mais o trabalho que está sendo feito na Rocinha, e os resultados já são visíveis, com a apreensão de mais de 10 fuzis e de munições e prisões em dois dias de operações”.

Com informações da Agência Brasil

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