Por karilayn.areias

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 7ª Promotoria de Investigação Penal, da 3ª Central de Inquéritos, denunciou por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, um grupo de milicianos que atua no bairro de Nossa Senhora do Carmo, em Duque de Caxias. O MPRJ obteve a prisão preventiva dos acusados, decretada pela 4ª Vara Criminal.

Segundo a denúncia, em junho deste ano, o miliciano Leonardo de Souza Ferrreira, vulgo ‘Léo PQD’; em parceria com Charles Wallace dos Santos Targino, o ‘Lalá’; Kawyn Mesquita de Santanna, Luiz Flávio de Oliveira, o ‘Bu’; Matheus Montefusco de Jesus e Sandro Pinto de Oliveira, o ‘Sandro PQD’; matou a tiros Yuri Paiva Necho. Após cometer o crime, o bando escondeu o corpo da vítima em uma lixeira e o jogou em um valão próximo ao local.

A ação descreve que, no dia em que o crime aconteceu, Yuri participava de um festa com amigos. No momento em que se afastou para ir ao banheiro, ele foi abordado por Leonardo e seus comparsas que o levaram para o fundo do condomínio onde a festa ocorria. As investigações constataram que foi Leonardo que atirou duas vezes contra a vítima, que morreu na hora.

Os denunciados são integrantes de uma milícia com ações violentas, que cobra “taxa de segurança” aos moradores, bem como, a pretexto de manter a ordem no local, praticam homicídios contra aqueles que não se submetem a seus desmandos. Para o promotor Fábio Corrêa, o crime, que foi praticado por motivo torpe, é um recurso utilizado pelo grupo para amedrontar e demonstrar poder na região.

A denúncia teve por base investigações realizadas pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). 


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