Por karilayn.areias

Rio - O Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, admitiu no início da tarde desta segunda-feira durante a terceira edição da Medalha Flávio Duarte — prêmio para profissionais que se destacaram na segurança pública do estado — que o efetivo de 500 PMs por dia para patrulhar a Rocinha não é o ideal, mas é o que está disponível. Ainda de acordo com o Sá, apesar da escassez no efetivo ele não pretende acionar as Forças Armadas. 

"Por enquanto não há necessidade de acionar [as Forças Armadas], pois os episódios que aconteceram foram decorrentes do patrulhamento da Polícia Militar quando se depara com um criminoso. Tanto é assim que, felizmente, não houve ainda ninguém ferido", disse o secretário sobre os tiroteios que ocorrem na comunidade desde domingo, quatro dias após a saídas das Forças Armadas. 

Além disso, Sá voltou a afirmar que a polícia não tem data para sair da comunidade. "A polícia vai continuar patrulhando a Rocinha por tempo indeterminado. Não sairemos de lá, os moradores podem ficar tranquilos", comentou. 

A rotina de tiroteios voltou a fazer parte da Rocinha. Somente no domingo foram registrados três tiroteios entre bandidos e forças especiais da PM. Nesta segunda-feira, um casal de turistas da Costa Rica ficou entre o fogo cruzado durante uma visita à comunidade.

Segundo a PM, há mais de 500 policiais militares em 15 pontos de cerco e 14 pontos de contenção no interior da Rocinha, além do patrulhamento das tropas especiais. A favela conta também com bases avançadas do Comando de Operações Especiais (COE) e do Comando de Polícia Pacificadora (CCP). 


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