Rio - Parentes fazem um protesto na porta do Hospital Pasteur, no Méier, Zona Norte do Rio, na manhã desta quinta-feira, onde o corpo de um bebê morto na barriga da mãe desapareceu. Com faixas e cartazes, a família pede explicações sobre o caso, que já está sendo investigado pela 23ª DP (Méier).
Kevin morreu na barriga da mãe no domingo, após a jovem passar mal no sábado e dar entrada na unidade de saúde. Os médicos fizeram o procedimento de retirada e o sepultamento estava marcado para às 11h desta terça. Ao chegar no local para liberar o corpo, o pai recebeu a notícia de que ninguém sabia onde estava a criança.
Tia do bebê, Carine Silva, 27 anos, afirmou que o laudo médico entregue pelo hospital apresenta divergências sobre o quadro clínico que a mãe chegou ao hospital. "Queremos uma resposta para saber onde está o corpo. Falam que pode ter sido jogado no lixo ou outra família ter levado por engano", acrescentou a cabeleireira. O pai do recém-nascido, Wanderson Nunes, foi à delegacia prestar um novo depoimento nesta quinta-feira.
Prima da mãe de Kevin, Beatriz Barros, de 22 anos, também lamentou o caso. "Imagina como é traumatizante a morte de um ente querido, que a gente esperava com todo carinho. Ainda sumiram com o corpo. É inadmissível", reforçou a estudante de engenharia.
Em nota, o Hospital Pasteur disse que lamenta o episódio e informou que instaurou sindicância interna para apurar o caso. A unidade hospitalar também afirma que permanece em contato com a família.