Participam da operação 120 policiais federais e dois analistas de inteligência previdenciária. As ações são coordenadas pela Delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes e apura suspeitas de corrupção de servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Entre os investigados estão técnicos do seguro social, médicos peritos, médicos
particulares, agenciadores de benefícios e pessoas que utilizaram-se da organização criminosa. Na investigação foram identificadas fraudes em 34 benefícios por incapacidade, entre auxílios-doença e aposentadoria por invalidez, gerando um prejuízo superior a R$ 4 milhões à Previdência Social.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção passiva e ativa, peculato e violação de sigilo funcional. O nome da operação se deve ao fato de a maioria dos beneficiários cooptados pela organização criminosa serem suspeitos de simular a ocorrência de miocardiopatia dilatada junto ao INSS.