Mortes ocorreram em um bar da Rua Cobe, em Bangu, na Zona Oeste
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Mortes ocorreram em um bar da Rua Cobe, em Bangu, na Zona Oeste Reprodução Internet
Por ASSINATURA REPÓRTER

O que deveria ser um domingo de confraternização para um grupo de amigos de Bangu, na Zona Oeste do Rio, acabou com um ataque a tiros que deixou três mortos. Entre eles, o sargento Cristiano das Neves Souza, de 40 anos, que atuava no 12º BPM (Niterói). Também morreram André Luiz Mousinho da Silva, de 39, e Luciano Barroso dos Reis, que tinha 33 anos. Outros dois homens ficaram feridos na ação.

A polícia investiga duas hipóteses para o crime: tentativa de assalto ou vingança. Horas antes da chacina, o policial militar estava em uma quadra de futebol, bem perto de onde aconteceram os crimes, quando teria se envolvido em uma confusão com outros homens. Um deles teria dito que se vingaria. Após sair do campo de futebol, Neves seguiu para um bar na rua Cobe para uma confraternização. Lá, se encontrou com os amigos, que também foram baleados.

Um carro prata chegou ao local com pelo menos quatro homens encapuzados, que atiraram contra cerca de 20 pessoas. O policial militar chegou a trocar tiros com os suspeitos, mas acabou sendo baleado várias vezes.

André Luiz e Luciano Barroso morreram na hora. Já o policial militar chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. As outras duas vítimas foram levadas para a mesma unidade médica. Uma delas foi atingida no braço esquerdo. A outra foi baleada nas costas. Ambos foram avaliados. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o estado de saúde deles é estável e sem previsão de alta médica.

A PM não confirmou a briga envolvendo o agente, que estava de folga. Segundo a corporação, homens do 14º BPM (Bangu) foram informados que criminosos armados em veículos chegaram anunciando roubo e que o sargento reagiu. A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital fez uma perícia no local e instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias das mortes. Com o sargento, chega a 17 o número de policiais assassinados no Estado do Rio neste ano seis em serviço, nove de folga, além de dois policiais civis.

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