Crivella vistoria obras na ciclovia Tim Maia, destruída pela chuva - Divulgação
Crivella vistoria obras na ciclovia Tim Maia, destruída pela chuvaDivulgação
Por GUSTAVO RIBEIRO

Rio - Duas versões foram informadas sobre a viagem de Marcelo Crivella à Europa no Carnaval. Em visita ontem à obra de recuperação da ciclovia Tim Maia, em São Conrado, o prefeito disse que a missão, embora a trabalho, não era oficial, mas depois sua assessoria o 'corrigiu'. O Ministério Público instaurou inquérito para apurar suposta improbidade de Crivella, por deixar o Rio no período festivo, e do presidente da Riotur, Marcelo Alves, por desordens em blocos.

"Não levei o embaixador (Antonio Fernando Cruz de Mello, coordenador de Relações Internacionais da prefeitura) porque não era uma viagem oficial. Era uma viagem minha, para melhorar a Segurança do Rio", disse o governante. Já a assessoria esclareceu que a viagem foi oficial e que a comitiva esteve na Alemanha, Áustria e Suécia para conhecer pesquisas com satélites, que podem ser usados em rastreamentos de segurança, e empresas de drones.

Segundo o gabinete, cada passagem Rio/São Paulo/Frankfurt/Viena/Estocolmo/Frankfurt/Rio custou R$ 21.545,00, incluindo as de Crivella, do chefe-executivo do Centro de Operações, Guilherme Sangineto, do diretor-presidente do Iplanrio, Fábio Pimentel de Carvalho, do chefe de Inteligência da PM, Antônio Goulart, e do engenheiro Luis La Torre. "As diárias de Goulart e La Torre não foram pagas pela prefeitura". A Riotur respondeu que problemas ocorridos em blocos se referem a falhas no policiamento, de responsabilidade estadual.

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