A operação conjunta do Exército com as forças policiais do Estado conta com 3.200 militares, que fazem cerco às favelas - Almir Lima/Parceiro/Agência O Dia
A operação conjunta do Exército com as forças policiais do Estado conta com 3.200 militares, que fazem cerco às favelasAlmir Lima/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia

Rio - O Comando Militar do Leste (CML) informou, em nota divulgada na noite desta terça-feira, que a equipe que trabalhará com o general Braga Netto está sendo formada e será anunciada nos próximos dias. As primeiras ações da intervenção federal na área de segurança pública, feita pelos militares das Forças Armadas, serão divulgadas posteriormente. 

Segundo o CML, o processo de intervenção "é federal, não é militar. A natureza militar do cargo, à qual se refere o Decreto, deve-se unicamente ao fato de o interventor ser um oficial-general da ativa do Exército Brasileiro". 

Na nota, o órgão processo afirmando que "o processo demandará, de todos e de cada um, alguma parcela de sacrifício e de colaboração, em nome da paz social e da sensação de segurança almejadas".

Militar morto em arrastão

O sargento do Exértcito Bruno Albuquerque Cazuza, de 35 anos, foi morto por bandidos que fizeram um arrastão na Estrada Rio-São Paulo, na altura de Campo Grande, na Zona Oeste, nesta terça. Ele deixa dois filhos e a esposa grávida.

Segundo testemunhas, o militar reagiu à abordagem dos bandidos e foi baleado. Como havia uma farda no banco de trás do carro, a polícia não descarta a hipótese de os assaltantes terem visto o uniforme e decidido matar o sargento. Outros três motoristas teriam sido atacados pelos bandidos no arrastão.

Bruno servia no Centro de Instrução de Operações Especiais e morava em Campo Grande. Ao saber da notícia, a mulher do militar foi ao local do crime. Emocionada, ela passou mal e teve que ser retirada.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) foi acionada e já isolou o local para fazer a perícia. Nesta segunda-feira, as Forças Armadas começaram a patrulhar as rodovias BR-040, BR-101, BR-116 com base no decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GL0). O local em que o sargento Bruno foi morto não estava na área de coberta pelo patrulhamento.

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