Fabiana, familiares e o Gol 99 de volta para casa: despesa de R$ 1212 - Àlbum pessoal
Fabiana, familiares e o Gol 99 de volta para casa: despesa de R$ 1212Àlbum pessoal
Por JONATHAN FERREIRA

Rio - A burocracia nos pátios legais não poupou nem uma gestante. A balconista Fabiana Nascimento, de 33 anos, estava no período final de sua gravidez quando teve o veículo roubado na Rua Arthur Rios, em Campo Grande, no dia 27 de janeiro. O veículo foi localizado pela polícia no mesmo dia e levado para o Pátio Legal de Campo Grande, mas Fabiana peregrinou por 47 dias para levar o carro para casa.

Fabiana esteve no mesmo dia do crime na 35ª DP (Campo Grande). Na delegacia, o atendimento prioritário foi desrespeitado e a gestante aguardou sete horas para concluir o registro. "Disseram que eu teria atendimento especial por causa da gravidez, mas cheguei por volta das 17h e fui atendida quase meia-noite", lembrou Fabiana em tom de indignação.

Cinco dias depois, a balconista recebeu uma notificação do Detran em casa, informando que o veículo havia sido rebocado no mesmo dia do furto, em uma blitz montada pela PM na Avenida Brasil, devido à falta de pagamento do IPVA de 2017 e o atraso de duas vistorias. Parecia boa notícia, mas era o início da via-crúcis.

Fabiana retornou à 35ª DP em busca de uma autorização para a retirada do veículo do Pátio Legal, mas os policiais a encaminharam à Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), a 40 quilômetros de distância. Os agentes da DRFA estipularam prazo de 20 dias para enviar um documento solicitando que o carro fosse levado para o Pátio Legal de Deodoro, onde a perícia e a liberação do veículo seria feita. O carro foi levado para Deodoro no dia 7. E apenas ontem foi liberado após a perícia da Polícia Civil.

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