Ronaldo teria sido morto em blitz da PM e morte comunicada cinco dias depois - Reprodução Redes sociais
Ronaldo teria sido morto em blitz da PM e morte comunicada cinco dias depoisReprodução Redes sociais
Por O Dia

Rio - A Polícia Civil ainda não deu explicações, apesar de questionada pelo DIA desde sábado, sobre o motivo de a família de Ronaldo Santos de Oliveira, de 42 anos, funcionário da Prefeitura de Volta Redonda, assassinado por policial militar durante blitz da corporação na Avenida Brasil, em Olaria, na Zona Norte do Rio, só ter sido informada pela morte do servidor na sexta-feira, cinco dias depois do óbito. Indignados, parentes, que inclusive chegaram a registrar o suposto desaparecimento de Ronaldinho, como era conhecido, na própria Polícia Civil, salientaram que a vítima estava com os documentos de identificação na hora em que foi morto. Na última nota - de quatro, pelo menos -, a assessoria de imprensa limitou-se a informar que cabe á delegacia onde o caso foi registrado (sem informar qual), avisar à família. 

Ronaldo foi morto com tiro na cabeça após passar por blitz da Polícia Militar na Avenida Brasil, em Olaria, Zona Norte do Rio. O enterro aconteceu neste sábado no Cemitério Portal da Saudade, na cidade do Sul Fluminense. 

A PM afirmou que Ronaldo furou uma blitz, desrespeitando ordem de parada, e quase atropelou pedestres e um policial durante a fuga. "Ao perceber o cerco dos policiais militares mais à frente, ele acelerou e tentou atropelar o policial, que atirou contra o veículo vindo a atingir o condutor". A corporação também afirmou que dentro do veículo foram apreendidos um revólver calibre 38 e substâncias entorpecentes. 

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