Ato em memória de Matheusa será realizado na capela ecumênica da Uerj - Reprodução Facebook / Caia Uerj
Ato em memória de Matheusa será realizado na capela ecumênica da UerjReprodução Facebook / Caia Uerj
Por O Dia

Rio - O Centro Acadêmico do Instituto de Artes (Caia) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizará um ato ecumênico nesta quarta-feira em memória à Matheus Passareli, a Matheusa. A cerimônia acontecerá na capela da instituição, no campus do Maracanã, às 18h. Segundo a polícia, a universitária foi 'julgada' e morta por traficantes do Morro do 18, em Água Santa, na Zona Norte.

Até meio-dia desta terça-feira, mil e seiscentas pessoas já tinham confirmado presença no ato. Os organizadores pedem que as pessoas não venham de preto. "Venha de roupas coloridas. Não é luto, é luta. Traga mudinhas de plantas ou flores plantadas. Corpo Estranho Vive. Theusinha Vive", diz a descrição do evento.

Polícia diz que estudante teve surto e foi julgada por traficantes

Segundo investigações da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Matheusa foi 'julgada' e morta por traficantes do Morro do 18. Quando foi encontrada pelos bandidos, a vítima falava frases desconexas e estava nua, de acordo com a delegada Ellen Souto, titular da DDPA.

"Ele saiu da festa, tirando as roupas, em surto. Foi encontrado por traficantes do Morro do 18, nu, falando frases desconexas e levado para um 'julgamento'", afirmou a delegada Ellen Souto, que investiga o caso. Matheusa teve o corpo incinerado, segundo a investigação.

"Esse foi o primeiro surto dele. Ele não tomava remédios. Estamos apurando quem participou da execução assim como o que provocou o surto", completou Ellen.

Portal divulga cartaz

Na tarde desta terça-feira, o Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo detalhes sobre os suspeitos de matar Matheusa. Quem tiver qualquer informação pode denunciar por meio do WhatsApp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook: https://www.facebook.com/procurados.org/; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. Todas as informações serão direcionadas para Delegacia de Paradeiros (DDPA), que ficou encarregada das investigações e do inquérito criminal.

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