Por O Dia

Rio - Moradores de Praia Seca, distrito de Araruama, Região dos Lagos do Rio, relataram diversos tremores de terra na tarde deste domingo. De acordo com relatos, quatro terremotos foram sentidos em menos de quarenta minutos na região. Até o momento, não há registro de vítimas.

Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), três eventos sísimicos, onde as magnitudes não puderam ser estimadas, foram registrados nos horários de 17h25, 17h34 e 17h36. Já o abalo ocorridos às 18h02 teve magnitude 2.6.

De acordo com Marcos Ferreira, coordenador do Laboratório de Sismologia do Serviço Geológico do Brasil, tremores com magnitudes abaixo de 3.0 não causam danos a estruturas bem construídas. "Eventos sísmicos ocorrem rotineiramente no estado do Rio de Janeiro e no Brasil, com magnitudes consideradas baixas como essas", completou.

Apesar da baixa intensidade do fenômeno, moradores de Araruama se surpreenderam com o tremor. O empresário Fernando Barcellos, de 42 anos, estava ao lado do filho quando sentiu o chão tremer. "Foi muito estranho, estava sentado no sofá da sala assistindo televisão e de repente a janela começou a vibrar. Parecia um trovão. Na hora eu não sabia direito o que tinha acontecido, mas achei muito estranho", relatou.

Em nota, a Prefeitura de Araruama esclareceu que a Defesa Civil da cidade não recebeu nenhum chamado por causa dos tremores. Ainda de acordo com o executivo, "não houve nenhuma consequência grave e nem existem pontos de risco".

Tremor em Ubá

Um outro tremor de terra foi sentido no último mês, em São José de Ubá, no Noroeste Fluminense, a 295 quilômetros do Rio de Janeiro. O abalo sísmico, de magnitude 1.8, aconteceu pouco mais de duas semanas depois de um registro semelhante, no dia 12, de um tremor de magnitude 1.1. Os eventos assustaram os moradores da pequena cidade, de apenas 7 mil habitantes.

"A causa efetiva dos eventos ainda não foi identificada, e é difícil prever se vai continuar acontecendo e com a mesma frequência. Mas não deve ser motivo de preocupação, são tremores leves, que, no máximo, causam alguns sustos na população, que não está acostumada", afirmou o coordenador do Laboratório de Sismologia do Serviço Geológico do Brasil, Marcos Ferreira.

 

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