Rio - A Central de Escoltas realizou, durante o seu funcionamento na greve de caminhoneiros, 465 escoltas. O secretário de Estado de Segurança, general Richard Nunes, destacou que o sucesso da iniciativa só foi possível por causa da integração proporcionada pelos processo de intervenção federal, liderada pelo General Braga Netto.
A central, montada pelo gabinete de Gestão de Crises no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), possibilitou apenasM nesta terça-feira, o carregamento de 1.014 caminhões com cerca de 24 milhões de litros. Segundo Nunes, foi um trabalho cansativo, mas produtivo. "Num dia normal, são carregados 504 caminhões com aproximadamente 15 milhões de litros. Logo, nossa missão foi cumprida com êxito. Não posso deixar também de agradecer e elogiar o comportamento exemplar da população do Rio de Janeiro", destacou.
Foram acompanhados pela Central caminhões tanques destinados a postos de combustíveis das zonas Norte, Oeste, Sul, Centro do Rio, Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Itaguaí, Região dos Lagos, Trajano de Moraes, Barcas, Porto do Rio de Janeiro, empresas de ônibus do estado, Prefeitura de Niterói, Prefeitura de Duque de Caxias, Prefeitura de Angra dos Reis, Prefeitura de Macuco, Prefeitura de Cordeiro, Comlurb, Cedae, BRT, Petrobrás, Rio Ônibus, Aeroporto do Galeão, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Bartolomeu Lisandro (Campos dos Goytacazes), Usina Nuclear de Angra dos Reis, Companhia Siderúrgica Nacional, órgãos de saúde, forças de segurança, entre outros. As Forças Armadas, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar escoltaram 548 caminhões de alimentos para o abastecimento do Grande Rio.
Os acompanhamentos não foram feitos apenas para caminhões de combustíveis. Foram realizadas escoltas de produtos químicos para a Cedae, medicamentos, vacinas, cilindros de gás de oxigênio para os municípios de Guapimirim e Nova Friburgo, nitrogênio líquido, entre outros. Na tarde de terça-feira, a Força Nacional de Segurança Pública e a Polícia Militar escoltaram um caminhão de medicamentos para câncer para a Central Geral de Abastecimento em Niterói, a pedido da Secretaria Estadual de Saúde e um de vacinas, a pedido do Ministério da Saúde, para o Aeroporto do Galeão.
A Central de Escoltas, que contou com a participação da Forças Armadas, Força Nacional, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal do Rio de Janeiro, funcionou no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, onde está instalado o Gabinete de Gestão de Crise (GGC).