Cerca de 100 mil cigarros foram apreendidos em galpão em São João de Meriti. Material, avaliado em R$ 1 milhão, pertence à milícia, segundo a polícia - Divulgação
Cerca de 100 mil cigarros foram apreendidos em galpão em São João de Meriti. Material, avaliado em R$ 1 milhão, pertence à milícia, segundo a políciaDivulgação
Por O Dia

Rio - A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreendeu, na manhã desta segunda-feira, cerca de 100 mil maços de cigarros piratas, contrabandeados do Paraguai, dentro de um galpão em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Segundo informações da polícia, a carga é avaliada em R$ 1 milhão. Um homem foi preso.

O material estava no galpão localizado na Rua Doutor Ferrari, no bairro Jardim Meriti. A DCIPIM chegou até o local com base em investigações que apontavam que o local serviria como guarda de cigarros que pertencem de uma milícia da Zona Oeste. 

Na última quinta-feira, a Polícia Civil realizou uma operação contra a milícia que atua na Zona Oeste do Rio. O objetivo da "Operação Lawless" era prender 22 suspeitos de contrabandear e impor a venda de cigarros piratas vindos do Paraguai nas áreas dominadas por milicianos na região e também na Baixada Fluminense.

Entre os presos estão um policial militar da UPP Fazendinha e três agentes penitenciários, um deles apontado como braço-direito Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da "Liga da Justiça", a maior milícia do estado.

As investigações apontaram que a Liga da Justiça, comandada por Ecko, monitorava a saída de viaturas da 35ª DP, em Campo Grande. As ações policiais contra a milícia deram um prejuízo de R$ 2 milhões nas finanças na organização criminosa

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