Nem da Rocinha - Gabriela Moreira / Agência O Dia
Nem da RocinhaGabriela Moreira / Agência O Dia
Por O Dia

Rio - Uma investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) sobre a atuação da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) comprovou o que muitos moradores da favela da Rocinha diziam desde que começou a guerra entre os traficantes Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, na comunidade, em setembro do ano passado. Segundo o MP paulista, Nem se aliou ao PCC para tentar retomar o controle total da comunidade de São Conrado, atualmente dividida entre o Comando Vermelho, de Rogério 157, e a Amigos Dos Amigos (ADA), de Nem.

O grampo que deu a confirmação à polícia faz parte da denúncia do MP paulista contra 75 membros do PCC que atuariam em vários estados, organizando e alistando novos membros para a facção. As escutas autorizadas pela Justiça, resultante da Operação Echelon, foram reveladas pelo site UOL e confirmadas pelo DIA com o MP de São Paulo.

Em uma gravação, do dia 25 de setembro do ano passado, dias depois do início dos confrontos na Rocinha, um bandido da cúpula do PCC, identificado como Naoby Vinícius Silva Souza, o "Terrorista", preso na Unidade Prisional de Morrinhos, em Goiás, conversa por telefone com sua companheira, Flávia Magalhães Monteiro sobre o apoio a Nem.

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