AnimaMundi é um dos projetos que não terá mais verbas da Petrobras - Divulgação
AnimaMundi é um dos projetos que não terá mais verbas da PetrobrasDivulgação
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RIO - Novidade no Anima Mundi 2018. Além de reunir curtas e longas-metragens de diretores do Brasil e do exterior, a 26ª edição do maior festival de filmes de animação da América Latina vai apresentar também produções realizadas por alunos e professores de oito escolas municipais do Rio de Janeiro. O evento acontecerá entre os dias 21 e 29 de julho em cinco espaços culturais cariocas.

As animações criadas pelos estudantes e professores da rede municipal são fruto de parceria entre a Secretaria de Educação e o Anima Escola, do Anima Mundi. Os vídeos estão entre as 42 produções selecionados na categoria Futuro Animador, que também tem trabalhos de países como Argentina, Portugal, Bélgica, Canadá, Síria, Turquia e Colômbia.

Entre os trabalhos está 'Os Cabelos de Jamily', da Escola Municipal Levy Miranda, na Pavuna. O vídeo é resultado do projeto Solta esse Black, que trabalha a autoestima dos estudantes com características afro-brasileiras. A produção narra a história de uma menina que decide cortar os cabelos e para de alisantes, assumindo madeixas naturais. "Muitas alunas têm cabelo 'black power', mas sequer conheciam a textura dos fios. Passamos mensagem de uma menina negra massacrada por padrões estéticos", explica a professora Pâmela da Silva.

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