Rio - O ex-prefeito Eduardo Paes confirmou pela primeira vez, nesta quinta-feira, no Palácio Duque de Caxias, na Central, que vai lançar sua candidatura ao governo do estado neste domingo, na sede do Democratas (DEM), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A decisão foi comunicada à imprensa após reunião de Paes com o general Braga Netto.
Durante o pronunciamento, Paes também afirmou que, se eleito, será o responsável pela Segurança Pública no Estado e que não descartará apoio logístico das Forças Armadas. "O próximo presidente certamente vai querer intervenções. Sou candidato a governador para cuidar da segurança pública. Agora, certamente nós vamos continuar trabalhando pedindo a parceria das Forças Armadas. O papel que eles desempenham, a inteligência do Exército, é muito importante na segurança pública", disse.
Questionado sobre sua opinião em relação à intervenção no Rio, o pré-candidato considerou que houve pontos positivos. "Temos números que mostram melhoras em várias áreas. Tem desafios de planejamento, ninguém pode esperar uma solução de curtíssimo prazo. Acho que não tem muito essa coisa de ser a favor ou contra a intervenção. A intervenção era necessária. Nós vivíamos de certa maneira uma falta de comando aqui no Rio e acho que a intervenção acabou sendo necessária", opinou.
Ainda segundo Paes, é Rodrigo Maia que está responsável pelas costuras da candidatura e o vice de sua chapa não foi revelado. Ele também comentou o apoio a candidatura de César Maia, seu rival político, ao Senado e disse que subiria em seu palanque sem constrangimento.
Paes afirmou ainda que também não se constrange em receber apoio do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido do qual saiu após os escândalos recentes. Perguntado sobre essa situação, ele disse que saiu do MDB porque sentiu necessidade de dar uma resposta às pessoas que o acompanhavam, seus eleitores, mas que não há constrangimento porque "partidos são formados por pessoas".
