Rio - O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes oficializou a candidatura ao governo do estado na manhã deste domingo, no diretório do partido Democratas, na Barra da Tijuca. Paes destacou a crise fiscal e de segurança pública como os principais problemas do Rio, que, caso seja eleito, tentará reverter. O vice na chapa ainda não está definido.
"Ajustando essas duas questões a gente consegue o colocar o estado do Rio de novo no caminho do desenvolvimento. É preciso abrir a caixa preta das contas públicas, cortar privilégios e benefícios e dar transparência ao governo. E, na segurança, o estado deve reassumir o controle, retomando territórios e impedindo que a bandidagem ocupe novas áreas", disse o prefeito em entrevista após o lançamento da candidatura.
Sobre a intervenção federal na segurança públicas, Paes afirmou que, caso seja eleito, irá solicitar ao g9verno federal a permanência das forças armadas no combate à violência no Rio. "Forças armadas e as policías estaduais precisam desenvolver uma nova forma de policiamento que devolva a paz ao cidadão fluminense", disse Paes.
O candidato preferiu não dar detalhes de seu projeto de governo para as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). "Nosso plano para a segurança pública será apresentado no momento adequado", disse.
Eduardo Paes antecipou projeto para a Educação. Segundo o candidato, uma das propostas para a área é a implantação do 'Ensino Médio do Amanhã', com aulas em tempo integral. "O conteúdo didático será voltado para o mercado de trabalho", antecipou o candidato.
Quando perguntado se não se sentia constrangido com a relação de proximidade que mantinha com o ex-governador Sérgio Cabral, que está preso acusado de corrupção, Paes disse que só pode responder por seus atos. "Meu CPF é outro", afirmou.
