Por O Dia

Rio - Vinte anos se passaram desde que Camila Magalhães Lima, de 32 anos, teve que readaptar a sua vida. Com apenas 12 anos, a jovem foi vítima de bala perdida no confronto entre assaltantes e seguranças particulares no Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel, após tentativa de roubo a uma joalheria. Até hoje, ela briga na Justiça para receber a indenização dos lojistas, que contrataram os profissionais para fazer a segurança.

Para Camila, o sentimento é de descaso com o acidente que a deixou tetraplégica. "O caso que se arrasta é como uma segunda violência em mim, é uma desconsideração do judiciário. O dinheiro é para diminuir esse sofrimento e melhor qualidade de vida", desabafa.

Segundo o advogado João Tancredo, a Justiça confirmou pagamento de R$ 900 mil por danos morais e estéticos, tratamento médico no exterior, carro e apartamento adaptados. Porém, Camila não foi ressarcida devido recurso de três empresas: "As redes Sendas, Drogaria Pacheco e Petisco da Vila ainda dependem de julgamento no STJ", explica Tancredo. As empresas não responderam até o fechamento desta edição.

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