HISTÓRIA QUEIMADA
Boa parte do acervo do Museu Nacional, um dos mais importantes do mundo, se perdeu no incêndio de 2 de setembro. Depois de muitas lágrimas, a equipe arregaçou as mangas e conseguiu salvar várias peças, inclusive o crânio de Luzia, o ser humano mais antigo da América do Sul. - Alexandre Brum / Agência O Dia
HISTÓRIA QUEIMADA Boa parte do acervo do Museu Nacional, um dos mais importantes do mundo, se perdeu no incêndio de 2 de setembro. Depois de muitas lágrimas, a equipe arregaçou as mangas e conseguiu salvar várias peças, inclusive o crânio de Luzia, o ser humano mais antigo da América do Sul.Alexandre Brum / Agência O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - O diretor do Museu Nacional/UFRJ, Alexander Kellner, afirmou, na madrugada desta segunda-feira, em nota oficial, que espera todo o apoio do governo federal diante do incêndio que consumiu as instalações do museu, o mais antigo do País, que completou 200 anos em junho passado.

"É uma enorme tragédia", disse. "A hora é de união e reconstrução."

Kellner afirmou que ainda é impossível estimar a perda do acervo, de 20 milhões de itens.

"Infelizmente, ainda não conseguimos mensurar o dano total ao acervo, mas precisamos mobilizar toda a sociedade para a recuperação de uma das mais importantes instituições científicas do mundo", disse.

A nota informa ainda que, recentemente, o museu aprovou junto ao BNDES um financiamento da ordem de R$ 21.7 milhões, que previa a aquisição de novos equipamentos para a prevenção de incêndios.

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