Rio - Mais de 60 horas após o incêndio que destruiu o Museu Nacional e a maior parte de seus acervo, o Corpo de Bombeiros ainda não sabe dizer se o espaço tinha o certificado de segurança que permitia o seu funcionamento. O documento é emitido pela corporação após uma vistoria no local.
Os museus devem cumprir uma uma série de exigências de segurança e uma delas é o auto de vistoria. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, Roberto Robadey, chegou a dizer na segunda-feira, que de 2014 até este ano não havia nenhuma vistoria registrada. Anterior a isso, os documentos não foram digitalizados e teriam que ser buscados nos arquivos.
De acordo com a vice-diretora da instituição Cristiana Serejo, o museu era dispensado desse alvará por ser prédio federal. "O Corpo de Bombeiros fazia inspeção regularmente. Os documentos que provam isso foram queimados", disse.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) prestam apoio ao Museu Nacional. "Assim que a Polícia Federal der sinal verde, a gente entrará e fará a contagem do que foi perdido", disse Serejo sobre a expectativa para entrar no museu.
Acredito que por ser uma licitação emergencial seja sem dispensa, porque ficar aqui um mês esperando licita~]ao n adiantará nada. Assim que a PF der sinal verde, a gente entrará e fazer a contabilidade do que foi perdido.
