Capitão do Exército, Diego Martins Graça foi atingido no pescoço no Complexo da Penha - Reprodução
Capitão do Exército, Diego Martins Graça foi atingido no pescoço no Complexo da PenhaReprodução
Por O Dia

Rio - O capitão do Exército Diego Martins Graça foi atingido no pescoço no Complexo da Penha durante operação das forças de segurança. Ele passou por uma cirurgia no Hospital Central do Exército, em Benfica, e seu estado é grave. De acordo com fontes do hospital, o militar corre o risco de ficar tetraplégico. Boletim do Hospital Central do Exército informou que o militar não está sentido as pernas e braços.  

O capitão e um adolescente, que já teve alta, ficaram feridos durante a operação das forças de segurança que acontece desde a madrugada deste sábado nas comunidades do Jacarezinho e dos complexos do Alemão e da Maré, na Zona Norte.

Segundo o Comando Militar do Leste, houve uma atuação preliminar da Polícia Militar no Complexo do Alemão, por volta de 1h deste sábado. Os agentes da PM foram recebidos a tiros. Houve confronto. Um adolescente de 15 anos foi ferido por estilhaços de bala, socorrido para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, e já teve alta.

Ainda de acordo com a nota, as tropas do Comando Conjunto entraram no Alemão por volta das 4h. Na ocasião, um militar do Exército foi atingido no pescoço por disparo feito de uma escola pública (CIEP) do Complexo da Penha. O agente foi socorrido para o Hospital Central do Exército, onde recebe atendimento.  A equipe médica prossegue realizando exames e avaliações a fim de estabelecer um prognóstico preliminar quanto à extensão do ferimento. Familiares do militar acompanham todos os procedimentos médicos. 

A operação reúne cerca de 2 mil agentes, sendo 1.850 das Forças Armadas e 50 da Polícia Militar. Eles têm o apoio de blindados e aeronaves. O objetivo é verificar denúncias de tráfico de drogas nas comunidades.

Participam da operação militares das Forças Armadas e da PM - Reprodução / Internet

No momento em que os militares chegaram às regiões, houve tiroteio. Os disparos começaram a ser ouvidos no início da madrugada e seguiram até, pelo menos, às 6h. "Jacaré, bala comendo. Agora que o Exército invadiu, tá mó guerra", avisou um morador. "Ouço daqui da Cascatinha", afirmou outro, do Alemão. "Muitos tiros mesmo na Vila Cruzeiro", disse um, da Penha.

Carro do Exército em comunidade - Reprodução / Internet

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