Luiz Henrique Ribeiro da Costa Lesniovski, Rick Ribeiro, preso em operação - REPRODUÇÃO INTERNET
Luiz Henrique Ribeiro da Costa Lesniovski, Rick Ribeiro, preso em operaçãoREPRODUÇÃO INTERNET
Por O Dia

Uma quadrilha acusada de furtar mais de R$ 30 milhões de contas bancárias em 1 ano em sete estados foi desmontada ontem. Um dos líderes, segundo a polícia, seria o cantor sertanejo Luiz Henrique Ribeiro da Costa Lesniovski, o Rick Ribeiro, preso em Ponta Grossa, no Paraná. Ao todo, 29 suspeitos foram presos na segunda fase da Operação Open Doors (Portas Abertas) 23 no estado do Rio , realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

O esquema fraudulento era mantido há uma década em Barra Mansa. As investigações apontam que o sertanejo seria um dos hackers, e usava o dinheiro das fraudes para financiar seus clipes e comprar carros de luxo, um deles de R$ 500 mil. A defesa de Rick disse que ainda não teve acesso ao inquérito.

O grupo enviava e-mails e mensagens por celular a milhares de pessoas. As mensagens eram identificadas como sendo de instituições bancárias e pediam para que os clientes atualizassem suas senhas clicando em um link específico. Ao clicar, as vítimas eram direcionadas a sites com programas capazes de capturar informações de contas e senhas, que permitiam à quadrilha retirar quantias dessas contas.

Outra modalidade, que causava prejuízos de até R$ 500 mil em alguns casos, era feita por telefone. Os fraudadores fingiam ser agentes bancários para obter dados pessoais. Funcionários do setor financeiro de grandes empresas também eram alvos.

Os suspeitos ostentavam vida luxuosa nas redes sociais. Notebooks, aparelhos telefônicos, dinheiro e até uma lancha foram apreendidos na casa de um dos presos em Angra dos Reis. Apontado como chefe da quadrilha, Richard Lucas da Silva Miranda, e a namorada dele, Lorena Kovalski, acusada de lavagem de dinheiro, foram detidos em uma casa em Vargem Grande. Também foram cumpridas prisões em Barra Mansa, Volta Redonda, São Paulo e Minas Gerais. A primeira fase da operação ocorreu em agosto de 2017, quando a Justiça expediu 33 mandados de prisão.

 

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