Comando da 1ª Divisão de Exército - Divulgação / Exército
Comando da 1ª Divisão de ExércitoDivulgação / Exército
Por O Dia

Rio - O Exército Brasileiro instaurou, nesta segunda-feira, um inquérito para investigar denúncias de tortura dentro do quartel, na Vila Militar, após uma operação do Exército no Complexo da Penha, em agosto. Segundo as denúncias, quatro presos informaram que foram espancados com pedaços de madeira e levaram chicotadas com fios elétricos dentro de uma sala vermelha na 1º divisão do Exército. O prazo para a conclusão do inquérito é de 40 dias.

Em um dos relatos, um homem contou que foi agredido pelos militares, que estavam encapuzados. Eles exigiam que o preso delatasse chefes do tráfico e as perguntas eram seguidas de madeiradas e chicotadas com fios elétricos.

Em nota, o Comando Militar do Leste informou que "instaurou, nesta segunda-feira, Inquérito Policial Militar (IPM) com o objetivo de apurar fatos supervenientes divulgados em matérias jornalísticas de diversos veículos de comunicação, em 26 e 27 de outubro, referentes à prática, por militares, de supostos excessos e abusos contra perturbadores da ordem pública presos em operação no Complexo da Penha. O prazo para a conclusão do IPM é de 40 dias, conforme preconizam o Código Penal Militar e o Código de Processo Penal Militar, prorrogáveis por mais 20 dias".

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