Peritos analisam o carro da vítima, o tenente do Exército Ezenilton - reprodução
Peritos analisam o carro da vítima, o tenente do Exército Ezeniltonreprodução
Por Bruna Fantti

Rio - O policiamento foi reforçado na Niterói-Manilha na altura de São Gonçalo. A informação é das polícias militar e rodoviária federal. A intensificação do patrulhamento foi determinada após o assassinato do 2º tenente do Exército Ezenilton Mudesto Silva, ocorrido na manhã de ontem, na via.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que acredita na possibilidade de latrocínio - com o intuito de roubar o veículo da vítima -, os criminosos realizaram disparos.

De acordo com os investigadores, o oficial dirigia o seu veículo, um Honda Civic prata, quando por volta das 9h da manhã foi abordado por dois homens que estavam em uma moto. Eles fizeram os disparos e fugiram. O carro do oficial do Exército foi atingido por pelo menos oito disparos. Somente na porta do carona, seis perfurações foram encontradas. Não há informações ou testemunhas do crime e não se sabe se a vítima reagiu. A hipótese de execução não está descartada.

Em nota, a PM afirmou que após o crime realizou operações em comunidades que margeiam a via expressa. Entre elas, estão as favelas da Viúva e Frejal onde, segundo a polícia, residem os autores do crime.

Até ontem à noite, um homem que teria participação no tráfico de drogas foi preso na Viúva. Com ele, foram encontradas drogas.

Segundo dados da sua página no Facebook, Ezenilton era morador de Rio das Ostras, casado e gostava de participar de maratonas. Na Rio 2016, chegou a carregar a tocha olímpica. Seu registro de ingresso no Exército data de 1979 como praça paraquedista. Procurado, o Comando Militar do Leste não se pronunciou sobre o caso. O local e horário de enterro ainda não foram determinados.

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