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Rio - Para o especialista em Segurança José Ricardo Bandeira, o retorno de Piloto ao Brasil aponta o enfraquecimento do Comando Vermelho. "Em termo práticos, a vinda do traficante para o Brasil significa o fim de sua atuação criminosa, pois estará preso em presídio federal de segurança máxima, sem qualquer contato com a facção e sem condições de continuar controlando o tráfico internacional de drogas", avaliou Bandeira.

Condenado a 26 anos de prisão pela Justiça brasileira por crimes como roubo e homicídio, Piloto responderá daqui ao processo pela morte de Lídia Burgos, a quem matou em sua cela no sábado.

De acordo com o Ministério Público paraguaio, antes de recepcionar Lídia de forma irregular, ele chamou outra prostituta por um aplicativo de celular. Mas, ao saber do preço, teve que cancelar. Recebeu, então, a visita de um jornalista e do seu advogado e obteve o dinheiro. Após ficar com Lídia em sua cela por 40 minutos, o narcotraficante a espancou e desferiu 16 facadas em seu corpo.

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