Rio - Edson Albertassi e Paulo Melo chegaram à sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio, por volta das 11h10 desta terça-feira, para prestar depoimento no inquérito que deflagrou a Operação Furna da Onça. Também cacique do MDB, Jorge Picciani, que cumpre prisão domiciliar, chegou às 12h25. Conforme o blog "Justiça e Cidadania" noticiou, a defesa de Albertassi pediu para que ele fosse ouvido nesta manhã.
Ele tem interesse em falar, principalmente, sobre as planilhas e anotações feitas a mão com divisão de cargos em órgãos e até na Assembleia Legislativa, que foram apreendidas na casa de Shirley Aparecida Martins Silva, exonerada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social.
Há pouco mais de duas semanas, a Operação Furna da Onça prendeu 22 acusados de corrupção, entre eles, dez deputados. Shirley é ex-chefe de gabinete de Edson Albertassi (MDB), preso. Paulo Melo, na cadeia desde julho, e Jorge Picciani foram convocados pela PF.
A defesa de Picciani, por causa de seus problemas de saúde, pediu para ele ser ouvido em casa. Mas o pedido foi rejeitado pelo juiz Gustavo Arruda, que substitui o desembargador Abel Gomes, no caso. Então, Picciani será conduzido por agentes federais em viatura de casa até a sede da PF na Praça Mauá.