Área de manguezal em Magé foi afetada por vazamento de óleo ocorrido após tentativa de roubo - Divulgação
Área de manguezal em Magé foi afetada por vazamento de óleo ocorrido após tentativa de rouboDivulgação
Por O Dia

Rio - A Transpetro está realizando trabalho de recolhimento de 60 mil litros de óleo que vazaram no Rio Estrela e na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Segundo a Petrobras, o vazamento foi resultado de um furto de petróleo ocorrido na tarde deste sábado em oleoduto no município de Magé, na Baixada Fluminense.

De cordo com a Petrobras, quase metade do volume vazado já foi recolhido pelas equipes de emergência. Cerca de 350 profissionais estão mobilizados e estão sendo usados 24.600 metros de barreiras absorventes e de contenção, 12 caminhões, 12 embarcações de apoio, uma aeronave, três drones, dentre outros recursos nas ações de recolhimento, limpeza e recuperação da área atingida.

A Petrobras informou ainda que a Transpetro interrompeu as operações do duto, logo após notar a ação criminosa. Além disso, acionou equipes de emergência e conteve o vazamento do oleoduto, ontem mesmo à tarde.

Em um post no Facebook, o biólogo Mario Moscatelli chamou o incidente de 'apocalipse'. "Além das águas contaminadas, grande área de manguezais, distribuída em suas margens, foi impactada pelo óleo, visto que as barreiras utilizadas pela empresa responsável pelo duto, de pouco ajudaram na contenção do óleo que vazava sem controle por tempo ainda não determinado. E agora, como é que ficam os manguezais e sua fauna, bem como as atividades socioeconômicas que deles dependem?", questionou.

Ações criminosas

A nota divulgada pela empresa acrescenta que a Transpetro é vítima de ações criminosas de furto de óleo e derivados e colabora com as investigações das autoridades. “A companhia tem como maior preocupação a segurança das pessoas e do meio ambiente, pois intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos como vazamentos, incêndios e explosões”.

A empresa conta com o auxílio de moradores para reduzir os riscos de ações criminosas e apontar os envolvidos. “A colaboração e o engajamento dos moradores vizinhos aos dutos é muito importante para minimizar o perigo que todos correm com estes atos criminosos. Eles podem entrar em contato com a companhia por meio do telefone 168, caso identifiquem qualquer movimentação suspeita na faixa de dutos e em terrenos próximos. A ligação é grátis e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”.

Com informações da Agência Brasil

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